Nasceu na França (1927 – 2009) e foi um dos mais talentosos designers franceses da metade do século XX. Estabeleceu-se como designer industrial e de interiores, tendo criado de automóveis até telefones e embalagens. Porém são seus mobiliários – cadeiras, poltronas e mesas – que o alçaram ao Olimpo dos designers mundiais.
Em 1952, suas primeiras criações chamaram a atenção da empresa Thonet através da qual ele descobriu e aperfeiçoou novos materiais – espumas, metais, plásticos e até mesmo couro – da mesma maneira dos designers americanos Charles Eames, Eero Saarinen e Harry Bertoia.
Somente em 1956, após aceitar o convite de Harry Wagemans para juntar-se a empresa Artfort, Paulin encontrou os suportes necessários para realizar a produção de seus projetos. Os conceitos de simplicidade e a recusa de qualquer “efeito lírico” em suas peças fizeram florescer projetos cujos nomes eram apenas numerados.
Suas produções inovadoras anteciparam revoluções sociais pelo estilo de vida que estimularam.
No final dos anos 60, foi convidado a participar de um novo ateliê de pesquisa e criação ¨Le Mobillier National¨ e do contato com os talentosos artesãos do grupo, Paulin torna-se responsável pela restauração da Ala Denon do Museu do Louvre, a mesma que abriga as obras de Leonardo da Vinci; a restauração do apartamento privativo do presidente Georges Pompidou na Elysée; e, posteriormente, a criação do mobiliário para o escritório presidencial de François Mitterand em 1983.
Apesar de todas estas prestigiosas empreitadas terem contribuído para sua fama; foram, sem dúvida, seus mobiliários manufaturados pela empresa Artifort que o trouxe ao reconhecimento público, pois proporcionaram conforto, design e poesia à vida moderna.
Pierre Paulin, um homem com o olhar para o futuro, disseminou por todo seu trajeto, objetos poéticos que estavam à frente de seu tempo e seus trabalhos, mesmo quarenta anos depois, ainda inspira admiração.